São Paulo, sábado, 30 de junho de 2007

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Nevoeiro fecha Congonhas por 3,5 h e atrasa vôos no dia em que pista volta a operar

DA REPORTAGEM LOCAL

No dia em que a pista principal de Congonhas, em São Paulo, voltou a funcionar, um nevoeiro fechou o aeroporto por cerca de três horas e meia e ocasionou o cancelamento de pelo menos 34 vôos. O número, porém, poderia ser maior, segundo a Infraero, estatal que administra os aeroportos.
As operações foram interrompidas às 19h45 e retomadas, apenas para decolagens, às 23h09. As salas de embarque ficaram lotadas.
A falta de visibilidade fez que, até as 21h45, 13 vôos fossem transferidos para o aeroporto de Cumbica, em Guarulhos (Grande SP). Para lá, passageiros que estavam em Congonhas foram levados em ônibus fornecidos pelas companhias.
Alguns passageiros esperaram mais de uma hora dentro das aeronaves até serem informados de que o avião não poderia decolar.
Foi o caso da contadora Denise Pedreira, 35, que iria para o Rio. Ela disse ter esperado por uma hora e meia dentro do avião até saber do fechamento do aeroporto.
A orientação dada pelas companhias era que as passagens fossem remarcadas, o que causou filas nos balcões de venda e desistências.
A apresentadora Sabrina Sato, por exemplo, que tinha vôo para o Rio marcado para as 22h15, afirmou que passaria em casa para pegar o carro e seguir para o Rio para ver o namorado.
Após 45 dias de obras, a pista principal de Congonhas voltou ontem a funcionar. Com isso, o aeroporto voltou a contar com sua capacidade máxima: 48 vôos por hora contra os 33 atuais, mas sem atrasos.
"Congonhas tem de funcionar com a capacidade dele: 48 slots [vôos] e 4.000 passageiros por hora", disse o presidente da Anac (Agência Nacional de Aviação Civil), Milton Zuanazzi.
(KLEBER TOMAZ)


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