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Nevoeiro fecha Congonhas por 3,5 h e atrasa vôos no dia em que pista volta a operar
DA REPORTAGEM LOCAL
No dia em que a pista principal de Congonhas, em São
Paulo, voltou a funcionar,
um nevoeiro fechou o aeroporto por cerca de três horas
e meia e ocasionou o cancelamento de pelo menos 34
vôos. O número, porém, poderia ser maior, segundo a
Infraero, estatal que administra os aeroportos.
As operações foram interrompidas às 19h45 e retomadas, apenas para decolagens,
às 23h09. As salas de embarque ficaram lotadas.
A falta de visibilidade fez
que, até as 21h45, 13 vôos
fossem transferidos para o
aeroporto de Cumbica, em
Guarulhos (Grande SP). Para lá, passageiros que estavam em Congonhas foram
levados em ônibus fornecidos pelas companhias.
Alguns passageiros esperaram mais de uma hora
dentro das aeronaves até serem informados de que o
avião não poderia decolar.
Foi o caso da contadora
Denise Pedreira, 35, que iria
para o Rio. Ela disse ter esperado por uma hora e meia
dentro do avião até saber do
fechamento do aeroporto.
A orientação dada pelas
companhias era que as passagens fossem remarcadas, o
que causou filas nos balcões
de venda e desistências.
A apresentadora Sabrina
Sato, por exemplo, que tinha
vôo para o Rio marcado para
as 22h15, afirmou que passaria em casa para pegar o carro e seguir para o Rio para
ver o namorado.
Após 45 dias de obras, a
pista principal de Congonhas voltou ontem a funcionar. Com isso, o aeroporto
voltou a contar com sua capacidade máxima: 48 vôos
por hora contra os 33 atuais,
mas sem atrasos.
"Congonhas tem de funcionar com a capacidade dele: 48 slots [vôos] e 4.000
passageiros por hora", disse
o presidente da Anac (Agência Nacional de Aviação Civil), Milton Zuanazzi.
(KLEBER TOMAZ)
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