DA REPORTAGEM LOCAL

Oficialmente, o Ministério da Saúde não vai interferir em prol de uma mudança no Orçamento 2004 da área, segundo declaração dada ontem pelo titular da pasta, Humberto Costa. Segundo ele, o governo fará uma suplementação de verba, se necessário.
Dos R$ 29 bilhões programados para o próximo ano, 12% foram destinados para outros programas que não tinham relação direta com o ministério, como o Fome Zero, o que gera protesto de técnicos e militantes do setor.
Para eles, o expediente retira dinheiro que deveria ser aplicado em ações e serviços de saúde. Há, no ministério, entendimento de que despesas com alimentação não podem ser computadas como gastos com saúde.
"Vamos trabalhar para mudar isso no Congresso", afirma José Ênio Servilha Duarte, presidente do Conselho de Secretários Municipais de Saúde de São Paulo.
Amanhã, integrantes da frente parlamentar de saúde, dos conselhos de secretários e representantes de hospitais universitários discutem o Orçamento em Brasília.


Texto Anterior: SP recebe enxurrada de indicações
Próximo Texto: SP 450: USP trouxe uma revolução no ensino
Índice