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COMÉRCIO ILEGAL
Atirador surgiu quando fiscais faziam blitz para retirada de ambulantes irregulares no viaduto Santa Ifigênia
Tiroteio durante o dia fere 5 no centro
DO "AGORA"
DA FOLHA ONLINE
Um tiroteio deixou cinco pessoas feridas, por volta das 15h30
de ontem, quando fiscais da Prefeitura de São Paulo realizavam
uma blitz para a retirada de ambulantes irregulares do viaduto
Santa Ifigênia, região central.
Ninguém foi preso e o autor dos
disparos, segundo a polícia, ainda
havia sido identificado até o fechamento desta edição.
De acordo com informações da
Guarda Civil Metropolitana, cerca
de 30 fiscais, que estavam sem escolta, tentavam desmontar algumas barracas ilegais do local,
quando foram ameaçados por
um dos ambulantes.
Depois da ameaça, o mesmo
ambulante usou o celular e, minutos depois, um homem chegou ao
local atirando.
Uma bala atingiu o abdome do
limpador de vidros José dos Santos, 46. O fiscal Marcos Roberto
Cardoso, 32, levou um tiro na perna e outro na nádega. O também
fiscal Marcos Lopes, 39, foi baleado de raspão na perna.
Na confusão, os ambulantes
Claudionor Manoel, 48, e Antônia
Castro Silva, 26, também foram
atingidos de raspão.
Todos os feridos, com exceção
de Cardoso, que foi levado para o
pronto-socorro Vergueiro, foram
encaminhados à Santa Casa de
São Paulo. Santos foi operado e,
assim como as outras vítimas, não
corre risco de morte.
Na confusão, tanto o homem
que sacou a arma e efetuou os disparos como o ambulante que teria
feito a ameaça fugiram.
A Subprefeitura da Sé informou
ontem que a fiscalização na região
central é feita diariamente há cerca de três meses, e que os guardas
civis "deveriam saber que têm de
fazer escolta, sem necessidade de
serem acionados".
Encapuzado
Os dois suspeitos estão foragidos. Os fiscais disseram que não
tinham condições de fazer retrato
falado do atirador, porque ele estava encapuzado.
A Guarda Civil Metropolitana
informou que, no momento do tiroteio, cerca de 30 fiscais em quatro carros faziam uma fiscalização
volante, ou seja, eles estavam no
local para apurar denúncias de
comércio irregular no local, e não
haviam comunicado a guarda.
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