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Para entidade, faltam ações preventivas
FREE-LANCE PARA A FOLHA
O presidente da Associação de
Moradores do Leblon, João Fontes, disse que o problema está
ocorrendo por falta de policiamento preventivo. Segundo ele,
esses grupos não são moradores
do bairro e chegariam nos pontos
finais dos ônibus.
"A PM precisa fazer uma revista
nesses pontos. Cenas como aquelas me envergonham como carioca", lamentou Fontes.
A presidente da Associação Comercial do Leblon, Evelyn Rosenzweig, se disse chocada com as
cenas. Para ela, os comerciantes
precisam colaborar com a polícia
para que a segurança no bairro,
um dos mais famosos do Rio, seja
reforçada.
"Temos um projeto de comunicação por rádio com a polícia,
mas até agora houve pouco interesse. Isso deu certo no Alto Leblon e pode ser mais eficiente que
uma arma", disse Evelyn.
O clima de insegurança no bairro aumentou neste mês, quando
vários episódios de violência apareceram no noticiário.
Para a proprietária do Café com
Letras, um cyber café da avenida
Bartolomeu Mitre, Argélia Gautton, o medo é maior.
No feriado da Páscoa, o local foi
arrombado pela segunda vez e,
dois dias depois, homens armados assaltaram a loja em funcionamento, também pela segunda
vez. A saída foi passar a deixar a
porta trancada.
"Estou deixando de trancar às
vezes porque percebi que perdia
clientes. Mas fico assustada quando abrem a porta. Nunca se sabe
quando é um assaltante", diz.
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