São Paulo, quinta-feira, 30 de setembro de 2004

Texto Anterior | Próximo Texto | Índice

Para entidade, faltam ações preventivas

FREE-LANCE PARA A FOLHA

O presidente da Associação de Moradores do Leblon, João Fontes, disse que o problema está ocorrendo por falta de policiamento preventivo. Segundo ele, esses grupos não são moradores do bairro e chegariam nos pontos finais dos ônibus.
"A PM precisa fazer uma revista nesses pontos. Cenas como aquelas me envergonham como carioca", lamentou Fontes.
A presidente da Associação Comercial do Leblon, Evelyn Rosenzweig, se disse chocada com as cenas. Para ela, os comerciantes precisam colaborar com a polícia para que a segurança no bairro, um dos mais famosos do Rio, seja reforçada.
"Temos um projeto de comunicação por rádio com a polícia, mas até agora houve pouco interesse. Isso deu certo no Alto Leblon e pode ser mais eficiente que uma arma", disse Evelyn.
O clima de insegurança no bairro aumentou neste mês, quando vários episódios de violência apareceram no noticiário.
Para a proprietária do Café com Letras, um cyber café da avenida Bartolomeu Mitre, Argélia Gautton, o medo é maior.
No feriado da Páscoa, o local foi arrombado pela segunda vez e, dois dias depois, homens armados assaltaram a loja em funcionamento, também pela segunda vez. A saída foi passar a deixar a porta trancada.
"Estou deixando de trancar às vezes porque percebi que perdia clientes. Mas fico assustada quando abrem a porta. Nunca se sabe quando é um assaltante", diz.


Texto Anterior: Roubo à luz do dia: Rio reforça segurança na orla do Leblon
Próximo Texto: Violência cresceu, dizem artistas que vivem no bairro
Índice



Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress.