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Sol não é sempre vilão nas doenças de pele e pode até auxiliar no tratamento
DA REPORTAGEM LOCAL
Nem todas as doenças de pele demandam proteção intensa
ao sol. Para a psoríase, por
exemplo, a luz ultravioleta
(UVA e UVB) pode ter ação antiinflamatória e ajuda a melhorar as lesões. A doença causa
descamações, placas avermelhadas e coceira, que podem
impedir que a pessoa realize tarefas simples do dia-a-dia.
Segundo o dermatologista
Cid Sabbag, presidente do Centro Brasileiro de Psoríase, o
ideal é que a exposição ocorra
justamente no horário em que
a luz é mais forte, das 10h às
14h. A área atingida pela psoríase não deve receber protetor
solar, pois o produto filtra os
raios UVA e UVB.
De acordo com o censo dermatológico, a maior taxa de
consultas de psoríase está concentrada na rede pública de
saúde. A doença ocupa a quarta
posição no ranking das 25
doenças mais freqüentes. Nos
consultórios, ela cai para a 16ª
posição. A psoríase aparece
mais em homens, atingindo
3,5% dos examinados, contra
2% de casos em pacientes do
sexo feminino.
Outro problema mais associado aos homens, a queda de
cabelo, parece preocupar mais
as mulheres. Ela figura em nono lugar entre os diagnósticos
do sexo feminino e em 12º entre os homens. A calvície feminina afeta as mulheres no pós-parto, após regimes, por deficiência de proteínas, ferro ou
zinco e em períodos de tensão
causados por doença crônica.
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