São Paulo, sábado, 30 de setembro de 2006

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Sol não é sempre vilão nas doenças de pele e pode até auxiliar no tratamento

DA REPORTAGEM LOCAL

Nem todas as doenças de pele demandam proteção intensa ao sol. Para a psoríase, por exemplo, a luz ultravioleta (UVA e UVB) pode ter ação antiinflamatória e ajuda a melhorar as lesões. A doença causa descamações, placas avermelhadas e coceira, que podem impedir que a pessoa realize tarefas simples do dia-a-dia.
Segundo o dermatologista Cid Sabbag, presidente do Centro Brasileiro de Psoríase, o ideal é que a exposição ocorra justamente no horário em que a luz é mais forte, das 10h às 14h. A área atingida pela psoríase não deve receber protetor solar, pois o produto filtra os raios UVA e UVB.
De acordo com o censo dermatológico, a maior taxa de consultas de psoríase está concentrada na rede pública de saúde. A doença ocupa a quarta posição no ranking das 25 doenças mais freqüentes. Nos consultórios, ela cai para a 16ª posição. A psoríase aparece mais em homens, atingindo 3,5% dos examinados, contra 2% de casos em pacientes do sexo feminino.
Outro problema mais associado aos homens, a queda de cabelo, parece preocupar mais as mulheres. Ela figura em nono lugar entre os diagnósticos do sexo feminino e em 12º entre os homens. A calvície feminina afeta as mulheres no pós-parto, após regimes, por deficiência de proteínas, ferro ou zinco e em períodos de tensão causados por doença crônica.


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