São Paulo, sábado, 30 de setembro de 2006

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Por causa do abalo, prédio do Tribunal de Justiça teve atividades suspensas

DA AGÊNCIA FOLHA

"Em um primeiro momento, pensávamos que o prédio estava com problemas estruturais. Levamos um susto enorme, porque ele foi inaugurado em dezembro do ano passado", disse o desembargador e ex-presidente do Tribunal de Justiça de Manaus Arnaldo Carpinteiro Péres.
O edifício do Tribunal de Justiça, que leva o nome do desembargador, teve as atividades suspensas ontem por causa do terremoto.
Mesmo pedindo para que os funcionários deixassem o prédio com urgência, o atual presidente do Tribunal, desembargador Ubirajara Francisco de Moraes, foi o único que não deixou o edifício.
"Ele se recusou a sair. Ficou comandando tudo do gabinete dele, que fica no 9º andar do prédio", disse Mário Adolfo, assessor do desembargador.
"Eu desci correndo, estava em pânico e estou até agora", disse a secretária que trabalha no 9º andar, Tânia Garcia.
"Apesar de Boa Vista estar mais perto do epicentro, acho que Manaus sofreu mais. A cidade ainda está em desenvolvimento, e os prédios ainda são muito baixos, no máximo cinco andares", disse o tenente do Corpo de Bombeiros de Roraima, Everson Cerdeira.


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