|
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
SISTEMA CARCERÁRIO
Resistência adia planos de ministro
Construção dos primeiros presídios federais fica somente para 2005
IURI DANTAS
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
Anunciados como um dos pilares da nova política de segurança
pública, os cinco presídios federais de segurança máxima que seriam construídos até o fim do
ano, segundo o ministro Márcio
Thomaz Bastos (Justiça), só ficarão prontos em 2006, no fim do
mandato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
Nenhum dos presídios saiu do
papel até agora. O primeiro deles,
previsto para Mato Grosso do Sul,
enfrenta ofensiva do Ministério
Público do Estado por falta de
avaliação de impacto ambiental.
Os relatórios devem ficar prontos
nos próximos dias. Depois, o edital será republicado. A hipótese de
eliminar a licitação foi descartada
pelo governo. A lei prevê apenas
casos de emergência.
A secretária nacional de Justiça,
Claudia Chagas, prevê o início das
obras para março ou abril de
2004. Levando em conta dez meses para a construção, a primeira
unidade federal só estará de pé no
início de 2005. "Até o fim de 2005
teremos uma, duas ou três unidades prontas", disse Chagas.
Em fevereiro, Bastos anunciou a
construção dos cinco presídios.
De lá para cá, o governo enfrenta
resistências que vão de protestos
contra as unidade, até dificuldades para a obtenção de terrenos.
As unidades devem ser construídas em Mato Grosso do Sul,
no Distrito Federal, no Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul e no
Amazonas. O governo negocia
ainda a federalização de penitenciárias estaduais. Cada unidade
federal deverá custar cerca de R$
12 milhões, sendo R$ 10 milhões
para a construção e o restante para equipamentos de segurança.
Texto Anterior: Viagem aos EUA: Chefe de polícia do Rio afirma ter devolvido valor de diárias ao Estado Próximo Texto: Panorâmica - Segurança: Itu e Salto protestam contra a proibição de manter guardas municipais armados Índice
|