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ACIDENTE
Ministério da Aeronáutica continua investigando caso
Piloto italiano não tinha licença para realizar vôo panorâmico
free-lance para a Folha Campinas
O piloto italiano Sérgio Diprimo, que morreu anteontem após
a queda do Cessna 172 do Aeroclube de Campinas, durante um
vôo panorâmico sobre a cidade,
não tinha licença de piloto comercial, segundo os registros do Serac-4 (Serviço Regional de Aviação Civil) do Ministério da Aeronáutica, que investiga outras supostas irregularidades. Além do
piloto, três pessoas que fretaram o
vôo morreram.
O vôo panorâmico, segundo o
Serac, é caracterizado como atividade remunerada e deve ser feito
por pilotos com licença comercial. O vice-presidente do Aeroclube de Campinas, Carlos Martella, afirmou que o ministério autoriza os aeroclubes de todo país a
fazerem vôos panorâmicos com
pilotos privados.
O Serac está investigando os
motivos da queda do avião. O laudo está sendo elaborado pela Sessão de Investigação e Prevenção
de Acidentes Aeronáuticos do Serac e ficará pronto em 60 dias.
No acidente, morreram o empresário Marcelo Caluzni, 24, o
projetista Edson Franco Piton, 37
e o vendedor João Gustavo Geraldo, 25, além de Diprimo.
Peritos do Sipaa estiveram ontem em Campinas para colher
destroços do avião.
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