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Vítimas relatam sofrimento, mas já planejam recomeço
Quem perdeu casa, móveis e família conta com a solidariedade dos voluntários
Apesar do nome Fortaleza, o bairro onde mora o motorista de ônibus Ivo Guerra, 51, não ficou imune à catástrofe que atingiu Blumenau. Para ele, não faz mal.
"Vai ser férias, Natal, tudo aqui. Pode deixar rolar que
vamos arrumar tudo de novo", diz Guerra. Para reconstruir sua casa, ele pediu férias no trabalho.
Recém-chegada a um abrigo, a empresária Alessandra Viotti, 34, ajuda a distribuir roupas. Casada e sem
filhos, ela deixou de trabalhar para ajudar. "Deu dor
no coração." Voluntários como ela se juntaram a médicos que não dormem de tanto trabalho e atores que
cantam e dançam para levar alegria às vítimas de SC.
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