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Para prefeitura, vida do carioca melhorou
Estudo coordenado por órgão municipal aponta "salto substancial na capacidade de consumo dos cariocas" a partir de 2006
Em livreto com balanço da gestão, Maia diz que fazer a cidade funcionar é tarefa árdua; "é missão para muitos e não só para um prefeito"
DA SUCURSAL DO RIO
A vida do carioca melhorou
nos últimos anos, afirma o estudo "A Cidade do Rio de Janeiro na Pnad: Condições de Vida,
Educação, Renda e Ocupação
entre 2001 e 2006", coordenado pelo Instituto Pereira Passos, da Prefeitura do Rio, com
dados obtidos por meio da Pesquisa Nacional por Amostra de
Domicílios, do IBGE.
A renda familiar do carioca
vinha perdendo terreno até
2005 em comparação com as
famílias fluminenses e brasileiras, admite o estudo. Mas, em
2006, "houve um salto substancial na capacidade de consumo dos cariocas".
"Isso se refletiu na melhoria
generalizada dos indicadores,
como a qualidade das construções, o acesso aos bens básicos
de consumo, incluindo celulares, computadores, internet,
máquinas de lavar e freezers."
O acesso a água e esgoto é
"praticamente universal" desde 2001, de acordo com o documento. A população apresenta
maior presença de mulheres,
participação importante de
pessoas com mais de 60 anos,
proporção relativamente alta
de famílias com uma só pessoa
e de domicílios chefiados por
mulheres.
No mercado de trabalho, é alta a participação de pessoas
com segundo grau completo ou
mais (41% da população com
pelo menos dez anos de estudo
em 2006) e 16% dos habitantes
têm nível superior, marca acima da média nacional.
Em livreto com balanço da
gestão 1993/2008, o prefeito
Cesar Maia afirma que fazer a
cidade funcionar é tarefa árdua.
"É missão para muitos e não só
para um prefeito. Uma tarefa
que exige bem mais do que conhecer dados macroeconômicos e dominar temas como PIB
e velocidade de circulação da
moeda. É contar também com
o outro. Mas, acima de tudo, fazer pelo outro."
Por exemplo, Maia cita que o
Rio produz 8.779 toneladas de
lixo por dia e há limpeza diária
em 59 km de praias. Afirma que
a prefeitura construiu 1.100
rampas para acesso de pessoas
com mobilidade reduzida; entregou na casa de 412 mil pacientes remédios de um equivalente a 1,75 milhão de receitas e forneceu 12 mil medidores
de glicose a diabéticos; e distribuiu 40 mil tampas de caixas-d'água para combater a dengue.
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