São Paulo, terça-feira, 30 de dezembro de 2008

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Para prefeitura, vida do carioca melhorou

Estudo coordenado por órgão municipal aponta "salto substancial na capacidade de consumo dos cariocas" a partir de 2006

Em livreto com balanço da gestão, Maia diz que fazer a cidade funcionar é tarefa árdua; "é missão para muitos e não só para um prefeito"

DA SUCURSAL DO RIO

A vida do carioca melhorou nos últimos anos, afirma o estudo "A Cidade do Rio de Janeiro na Pnad: Condições de Vida, Educação, Renda e Ocupação entre 2001 e 2006", coordenado pelo Instituto Pereira Passos, da Prefeitura do Rio, com dados obtidos por meio da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios, do IBGE.
A renda familiar do carioca vinha perdendo terreno até 2005 em comparação com as famílias fluminenses e brasileiras, admite o estudo. Mas, em 2006, "houve um salto substancial na capacidade de consumo dos cariocas".
"Isso se refletiu na melhoria generalizada dos indicadores, como a qualidade das construções, o acesso aos bens básicos de consumo, incluindo celulares, computadores, internet, máquinas de lavar e freezers."
O acesso a água e esgoto é "praticamente universal" desde 2001, de acordo com o documento. A população apresenta maior presença de mulheres, participação importante de pessoas com mais de 60 anos, proporção relativamente alta de famílias com uma só pessoa e de domicílios chefiados por mulheres.
No mercado de trabalho, é alta a participação de pessoas com segundo grau completo ou mais (41% da população com pelo menos dez anos de estudo em 2006) e 16% dos habitantes têm nível superior, marca acima da média nacional.
Em livreto com balanço da gestão 1993/2008, o prefeito Cesar Maia afirma que fazer a cidade funcionar é tarefa árdua. "É missão para muitos e não só para um prefeito. Uma tarefa que exige bem mais do que conhecer dados macroeconômicos e dominar temas como PIB e velocidade de circulação da moeda. É contar também com o outro. Mas, acima de tudo, fazer pelo outro."
Por exemplo, Maia cita que o Rio produz 8.779 toneladas de lixo por dia e há limpeza diária em 59 km de praias. Afirma que a prefeitura construiu 1.100 rampas para acesso de pessoas com mobilidade reduzida; entregou na casa de 412 mil pacientes remédios de um equivalente a 1,75 milhão de receitas e forneceu 12 mil medidores de glicose a diabéticos; e distribuiu 40 mil tampas de caixas-d'água para combater a dengue.


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