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FIM-DE-ANO
Festa na praia de Copacabana terá três palcos, com programação dedicada à música brasileira, e vai custar R$ 600 mil
Réveillon do Rio quer reunir 2,5 milhões
da Sucursal do Rio
A Prefeitura do Rio espera reunir
2,5 milhões de pessoas na festa de
réveillon na praia de Copacabana.
Repetindo a experiência de 97,
serão montados três palcos, cada
um dedicado a um estilo de música: samba (palco 1), baile (palco
2), reggae e rock (palco 3).
Segundo informou a Riotur, serão investidos cerca de R$ 600 mil,
incluindo os cachês, que variam
de R$ 1.000 a R$ 35 mil. Foram
contratados 250 artistas, entre
bandas e solistas. A ABIH-RJ (Associação Brasileira da Indústria de
Hotéis) vai gastar cerca de R$ 500
mil na tradicional queima de fogos
em Copacabana.
Segundo o secretário de Turismo do município e presidente da
Riotur, Gérard Bourgeaiseau, um
megashow único não funciona para o que o prefeitura deseja para o
réveillon do Rio.
Em 96, quando assumiu a Secretaria de Turismo e a Riotur, Bourgeaiseau preferiu não realizar
shows no réveillon. Em 95, num
espetáculo em homenagem a Tom
Jobim, houve diferentes cotações
para contratação de artistas.
Paulinho da Viola recebeu R$ 35
mil, um terço dos R$ 100 mil recebidos por Gal Costa, Caetano Veloso, Chico Buarque, Gilberto Gil
e Milton Nascimento.
Na 4ª Vara de Fazenda Pública
do Rio ainda corre ação para apurar se houve superfaturamento
dos cachês e irregularidades na
produção do réveillon de 95.
A maior atração da festa será
Jorge Benjor. Ele se apresentará no
palco 1, em frente à rua Anchieta,
no Leme, à 0h30, e promete "animar a festa" com sucessos como
"Banda do Zé Pretinho", "País
Tropical" e "W/Brasil".
Também no palco 1, das 21h às
23h, os sambistas Monarco, Luiz
Carlos da Vila, Moacyr Luz, Noca
da Portela, Walter Alfaiate, entre
outros, farão apresentações.
No palco 2, em frente à rua República do Peru, o conjunto The
Fevers faz show na primeira parte
da festa. Depois da queima de fogos, é a vez de artistas como Emilinha Borba, Virgínia Lane, Marlene, Zé Ricardo, entre outros, lembrarem antigos sucessos.
"Em 97, nosso show foi muito
concorrido. Isso mostrou que as
pessoas estão com saudades das
músicas antigas de Carnaval",
disse Marlene, que promete apresentar canções como "Me Dá um
Dinheiro Aí", "Lata D'Água" e
"Trem das Onze".
Pedro Luiz e a Parede e Disco e
Cia. abrem o espetáculo no palco
3. A segunda parte fica por conta
de Sandra de Sá e da banda Clave
de Soul, que mistura funk e samba. Este ano haverá, pela primeira
vez, um show produzido pela Riotur na praia do Flamengo, em
frente ao Castelinho, esquina com
a rua Dois de Dezembro. Lá, vão se
apresentar Dicró, Luiz Ayrão, Exporta Samba, Paulinho Mocidade,
entre outros.
(ANNA LEE)
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