São Paulo, quarta, 30 de dezembro de 1998

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FIM-DE-ANO
Festa na praia de Copacabana terá três palcos, com programação dedicada à música brasileira, e vai custar R$ 600 mil
Réveillon do Rio quer reunir 2,5 milhões

da Sucursal do Rio

A Prefeitura do Rio espera reunir 2,5 milhões de pessoas na festa de réveillon na praia de Copacabana.
Repetindo a experiência de 97, serão montados três palcos, cada um dedicado a um estilo de música: samba (palco 1), baile (palco 2), reggae e rock (palco 3).
Segundo informou a Riotur, serão investidos cerca de R$ 600 mil, incluindo os cachês, que variam de R$ 1.000 a R$ 35 mil. Foram contratados 250 artistas, entre bandas e solistas. A ABIH-RJ (Associação Brasileira da Indústria de Hotéis) vai gastar cerca de R$ 500 mil na tradicional queima de fogos em Copacabana.
Segundo o secretário de Turismo do município e presidente da Riotur, Gérard Bourgeaiseau, um megashow único não funciona para o que o prefeitura deseja para o réveillon do Rio.
Em 96, quando assumiu a Secretaria de Turismo e a Riotur, Bourgeaiseau preferiu não realizar shows no réveillon. Em 95, num espetáculo em homenagem a Tom Jobim, houve diferentes cotações para contratação de artistas.
Paulinho da Viola recebeu R$ 35 mil, um terço dos R$ 100 mil recebidos por Gal Costa, Caetano Veloso, Chico Buarque, Gilberto Gil e Milton Nascimento.
Na 4ª Vara de Fazenda Pública do Rio ainda corre ação para apurar se houve superfaturamento dos cachês e irregularidades na produção do réveillon de 95.
A maior atração da festa será Jorge Benjor. Ele se apresentará no palco 1, em frente à rua Anchieta, no Leme, à 0h30, e promete "animar a festa" com sucessos como "Banda do Zé Pretinho", "País Tropical" e "W/Brasil".
Também no palco 1, das 21h às 23h, os sambistas Monarco, Luiz Carlos da Vila, Moacyr Luz, Noca da Portela, Walter Alfaiate, entre outros, farão apresentações.
No palco 2, em frente à rua República do Peru, o conjunto The Fevers faz show na primeira parte da festa. Depois da queima de fogos, é a vez de artistas como Emilinha Borba, Virgínia Lane, Marlene, Zé Ricardo, entre outros, lembrarem antigos sucessos.
"Em 97, nosso show foi muito concorrido. Isso mostrou que as pessoas estão com saudades das músicas antigas de Carnaval", disse Marlene, que promete apresentar canções como "Me Dá um Dinheiro Aí", "Lata D'Água" e "Trem das Onze".
Pedro Luiz e a Parede e Disco e Cia. abrem o espetáculo no palco 3. A segunda parte fica por conta de Sandra de Sá e da banda Clave de Soul, que mistura funk e samba. Este ano haverá, pela primeira vez, um show produzido pela Riotur na praia do Flamengo, em frente ao Castelinho, esquina com a rua Dois de Dezembro. Lá, vão se apresentar Dicró, Luiz Ayrão, Exporta Samba, Paulinho Mocidade, entre outros. (ANNA LEE)



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