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RIBEIRÃO
Havia cheio de pólvora, afirmaram policiais
PF explode mala achada em avião por suspeita de conter bomba
ROGÉRIO PAGNAN
DA FOLHA RIBEIRÃO
Tripulantes do vôo 3274 da
TAM encontraram anteontem
uma mala suspeita de conter uma
bomba a bordo da aeronave, que
havia aterrissado no aeroporto
Leite Lopes, em Ribeirão Preto. O
avião, um Fokker-100, pousou às
18h38 e vinha de Curitiba (PR)
com escala em São Paulo.
A maleta foi destruída por equipes da Polícia Federal e do GER
(Grupo Especial de Resgate) de
Ribeirão em uma explosão provocada. Os policiais afirmaram
ter percebido cheiro de pólvora.
Os restos da mala foram enviados para o IC (Instituto de Criminalística) da cidade para a comprovação se era realmente um artefato explosivo.
De acordo com o gerente da
TAM em Ribeirão, Sebastião Antunes, 41, a mala foi encontrada
pela comissária de vôo -cujo nome não foi revelado- no compartimento para a bagagem de
mão dos passageiros. "Todos os
passageiros desceram e sobrou a
mala a bordo", afirmou.
O que causou o temor dos funcionários, segundo a polícia, foi a
a existência da logomarca da
TAM na maleta -ou seja, era uso
exclusivo da tripulação em vôos
internacionais. "A comissária disse que o avião foi inspecionado
antes do embarque dos passageiros [em Curitiba" e que a bagagem não estava lá", afirmou o delegado seccional de Ribeirão Preto, José Manoel de Oliveira.
O gerente confirmou a existência da logomarca, mas disse que a
maleta também poderia ter sido
adquirida por passageiros.
O delegado disse ainda que a
mala foi destruída porque a polícia não tinha equipamentos de
raio-X portáteis para analisar o
conteúdo do seu interior.
A TAM foi vítima de um atentado no dia 9 de julho de 1997. Uma
bomba caseira explodiu dentro
do Fokker-100. Um passageiro
morreu. O professor Leonardo de
Castro, apontado como o autor,
ainda não foi julgado.
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