São Paulo, domingo, 31 de janeiro de 2010

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Evolução de sambas das escolas é tema de livro

DA SUCURSAL DO RIO

Ritmistas se apresentando de gravata, samba que nada tinha a ver com o enredo da escola e 15 minutos de prazo para cada agremiação se apresentar. Parece inconcebível diante da grandiosidade do Carnaval de hoje, mas a disputa entre escolas de samba no Rio já foi assim.
Essas e outras histórias são narradas em "Samba de Enredo - História e Arte", livro de Alberto Mussa e Luiz Antonio Simas, recém-lançado pela editora Civilização Brasileira.
Embora narre os primórdios dos desfiles e reserve um capítulo para contar um pouco da história de cada escola de samba, o foco do livro é a evolução dos sambas-enredo.
Para a dupla, o samba-enredo mais importante da história é "Seca do Nordeste", que embalou o desfile da Tupi de Brás de Pina em 1961. "Jamelão também achava esse o melhor", conta Mussa.
Segundo Simas, "desde 1993, com "Explode Coração", do Salgueiro, há uma tendência de que samba-enredo bom é aquele que tem um bom refrão. O resto não importa. Isso empobrece a qualidade da disputa", avalia. Para ele, nos desfiles deste ano, os melhores sambas são os das escolas Imperatriz Leopoldinense e Vila Isabel.


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