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Evolução de sambas das escolas é tema de livro
DA SUCURSAL DO RIO
Ritmistas se apresentando
de gravata, samba que nada tinha a ver com o enredo da escola e 15 minutos de prazo para
cada agremiação se apresentar.
Parece inconcebível diante da
grandiosidade do Carnaval de
hoje, mas a disputa entre escolas de samba no Rio já foi assim.
Essas e outras histórias são
narradas em "Samba de Enredo
- História e Arte", livro de Alberto Mussa e Luiz Antonio Simas, recém-lançado pela editora Civilização Brasileira.
Embora narre os primórdios
dos desfiles e reserve um capítulo para contar um pouco da
história de cada escola de samba, o foco do livro é a evolução
dos sambas-enredo.
Para a dupla, o samba-enredo mais importante da história
é "Seca do Nordeste", que embalou o desfile da Tupi de Brás
de Pina em 1961. "Jamelão
também achava esse o melhor",
conta Mussa.
Segundo Simas, "desde 1993,
com "Explode Coração", do Salgueiro, há uma tendência de
que samba-enredo bom é aquele que tem um bom refrão. O
resto não importa. Isso empobrece a qualidade da disputa",
avalia. Para ele, nos desfiles
deste ano, os melhores sambas
são os das escolas Imperatriz
Leopoldinense e Vila Isabel.
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