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Idade não é limite para artes marciais
da Reportagem Local
Além do aumento de massa muscular "sem excessos", a estudante
Renata de Luizi Correia diz que
passou a ter uma postura diferente
na vida com o caratê, que pratica
há seis anos.
"É muito saudável, mas vai além.
Adquiri uma segurança que levei
para minha vida profissional e pessoal", diz ela, que não tem interesse em participar de competições.
"É um alimento mental e físico."
Ela já quebrou o dedo do pé e
machucou o tendão durante treinos. "Foi por causa de movimentos errados."
O vendedor Ricardo Romani, 59,
pratica kung-fu há 17 anos. "Sou
um esportista, mas hoje não penso
em competir. O kung-fu fortalece
minha energia. Pratico para relaxar e acabar com o estresse", diz.
Uma prova de que a idade não é
um limite para a prática das artes
marciais é a família de Amélia Yukie Hayakawa, 42. Ela, seu marido
e dois filhos -de 10 e 17 anos-
praticam caratê juntos. "Conseguimos reunir os benefícios de um
esporte com a convivência em família. Ficamos fisicamente quebrados logo após a aula, mas estou
sentindo melhoria de resistência a
cada dia", conta Amélia. "Tenho
me cansado menos na correria do
dia-a-dia e também estou mais
confiante para encarar os desafios
da vida." Segundo ela, seus filhos
ficaram mais calmos depois de começaram a fazer caratê. "Se eu ficar parado, morro", diz o menino
Cheny, 10.
"Ele está canalizando toda essa
energia de uma forma positiva.
Sem falar na disciplina que adquiriu com a prática", conta a mãe.
Colega da família nas aulas de caratê, o médico Ari Timerman, 52,
pratica há 20 anos. "Estou me sentindo com uma forma física extraordinária. Toda minha família
tem tendência a engordar e sou o
único que conseguiu manter a forma."
(PL)
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