da Reportagem Local

Delegados e funcionários que trabalham com policiais citados como suspeitos na CPI do Narcotráfico defenderam seus colegas ontem. De acordo com eles, pelo menos três dos envolvidos são "bons policiais".
Procurados ontem pela Folha, os policiais não quiseram comentar as acusações. Hoje a Corregedoria da Polícia Civil começa a ouvir seus depoimentos.
O delegado Vicente Marques dos Reis, titular do 63º DP (zona leste de SP), disse que trabalha com os investigadores identificados como Marquinho e Mucini há dois anos.
Reis afirmou que nesse período nunca recebeu reclamações contra os dois investigadores. "Eles fazem todo o tipo de serviço, desde remoção de presos, até apreensões. Mas nunca notei nada que os desabonasse", afirmou.
O delegado e os dois investigadores foram transferidos do 24º DP (Ermelino Matarazzo) para o 63º DP (Vila Jacuí) há um ano, durante um remanejamento promovido pela Polícia Civil. Eles atuam há um ano no 63º DP.
O delegado Marcelo Teixeira de Lima, um dos apontados anteontem por uma testemunha ouvida pela CPI, não foi localizado para falar sobre o caso.
Ele é delegado-assistente há um ano e atua há cinco anos no Depatri. De acordo com colegas de Lima, que pediram para não ser identificados, o delegado não está envolvido em esquemas de corrupção. (SA)

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