São Paulo, domingo, 31 de março de 2002

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PLANTÃO MÉDICO

Aumenta sobrevida dos portadores de Down

JULIO ABRAMCZYK
O avanço da cirurgia cardíaca e novos medicamentos nos últimos 50 anos trouxeram beneficios não só para a população em geral, mas particularmente para um tipo especial de paciente.
Há poucos anos, metade dos bebês que nasciam com a síndrome de Down não chegava a comemorar o primeiro aniversário. Os novos conhecimentos médicos tornaram possível ultrapassar em mais 90% a sobrevida desses bebês no primeiro ano de vida.
Em 1983, os que passavam dessa primeira fase morriam aos 25 anos. Mas já em 1997 a morte desse tipo de paciente era observada, em média, aos 49 anos. A síndrome de Down, a mais frequente causa de retardo mental, não é hereditária. É devida a distúrbio congênito (translocação do cromossoma 21).
O avanço observado na sobrevida dos portadores tornou possível a Quanhe Yang e colaboradores do Centro Nacional de Defeitos Congênitos dos EUA relatarem no "The Lancet" uma análise sobre mortalidade associada à síndrome.
Estudaram as causas de morte de 17.800 portadores de 1983 a 1997. A morte foi postergada, mas as causas continuaram sendo defeitos cardíacos, demência, hipotireoidismo e leucemia.
Os autores assinalam que o número de bebês com síndrome de Down vem diminuindo nos últimos anos. Relatam que nos EUA são interrompidas cerca de 80% das gestações com diagnóstico pré-natal.



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VETERINÁRIA

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