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Estudante diz ter sido
espancada em boate
FREE LANCE PARA A FOLHA
A estudante paulista de psicologia Márcia Gonçalves, 27, disse ter
sido espancada "sem nenhum
motivo", na madrugada de ontem, por seguranças e pelo gerente José Velino, da boate W, em
Ipanema (zona sul do Rio).
A estudante afirmou ter sido
agredida na sala do gerente do estabelecimento.
O dono da W, Walter Guimarães, contesta a versão de Márcia
Gonçalves. Diz que não existe
"uma sala do gerente" e que ela
não foi levada para qualquer lugar
reservado. A discussão teria acontecido no caixa, perto da saída.
Segundo o depoimento de Gonçalves, o desentendimento teria
acontecido no momento de ir embora, quando Márcia teria percebido que havia perdido o boleto
de consumo.
José Velino teria se alterado e dito que ela precisava pagar R$ 500,
valor estipulado para o caso de
perda do boleto. A estudante afirmou que o gerente chamou então
os seguranças, que teriam começado a espancá-la.
Na versão de Walter Guimarães,
Gonçalves teria jogado o telefone
no chão e começado a quebrar o
caixa quando o gerente disse que
ia ligar para a polícia. Ela teria sido colocada para o lado de fora
pelos seguranças, sem agredi-la.
Márcia prestou depoimento e
fez exame de corpo de delito no
IML (Instituto Médico Legal). A
estudante ficou com um grande
hematoma no braço direito, como constatou a Folha.
Na delegacia, a estudante disse
ter guardado o boleto -que não
tinha anotações de nenhum consumo- no sutiã. Gonçalves disse
que abrirá um processo.
Em uma outra confusão, na
boate Skipper, na Tijuca (zona
norte), três rapazes foram agredidos por um grupo de dez homens
que se diziam ser da Polícia Federal. A confusão começou porque
Alan Venâncio Sampaio, 18, estaria conversando com a namorada
de um dos supostos policiais.
Irritado, o agressor teria mostrado uma arma e os dois grupos
começaram a briga.
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