São Paulo, sexta-feira, 31 de julho de 2009

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Nova fase de buscas pelas caixas pretas de Airbus é iniciada

Fabricante do avião disse que está disposta a ajudar financeiramente os trabalhos de resgate

CÍNTIA CARDOSO
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA, DE PARIS

Dois meses após o acidente com o voo AF 447 da Air France, o navio designado para buscar as caixas pretas do avião começou um novo trabalho de observação do fundo do mar.
Em comunicado divulgado ontem, o BEA (escritório de investigações francês) informou que, num primeiro momento, o objetivo da missão é identificar o lugar onde estão os destroços do avião para, depois, proceder a busca dos gravadores.
As caixas pretas pararam de emitir os sinais sonoros cerca de um mês após o acidente, ocorrido no dia 31 de maio.
O navio francês Pourquoi Pas, munido de sonar e de dois submergíveis, está na região do acidente, próximo ao arquipélago de Fernando de Noronha, à procura das caixas pretas. Segundo o BEA, essa fase pode ser encerrada no próximo dia 22.
Ao jornal francês "La Tribune ", Thomas Enders, presidente da Airbus, fabricante do avião que caiu, disse que a empresa estaria disposta a "apoiar a investigação mediante uma contribuição importante".
O valor poderia oscilar entre 12 milhões e 20 milhões ao longo de, pelo menos, três meses. "Queremos saber exatamente o que aconteceu. Nossa prioridade é melhorar a segurança ", disse Enders.

Sondas Pitot
A Agência Europeia de Segurança Aérea anunciou ontem que irá recomendar a proibição das sondas Pitot fabricadas pela empresa francesa Thales.
A norma seria aplicável aos modelos antigos, justamente os usados na aeronave que caiu.
Até o fechamento desta edição, a Air France ainda não havia se manifestado sobre a recomendação da Agência Europeia de Segurança Aérea.


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