COLABORAÇÃO PARA A FOLHA, DO RIO

O presidente do STF (Supremo Tribunal Federal), Gilmar Mendes, negou anteontem o pedido da avó materna de Sean Goldman, 9, Silvana Bianchi, para que o menino seja ouvido pela Justiça Federal sobre sua vontade de viver no Brasil ou nos EUA, onde mora seu pai, David Goldman.
Na decisão, Mendes diz que o habeas corpus não é o meio adequado para este pedido, pois está "ausente a hipótese de ilegalidade ou abuso de poder".
Segundo o STF, a avó alega que em gravação feita por uma assistente técnica Sean teria mostrado, ao menos sete vezes, vontade de permanecer no Brasil. A gravação foi desconsiderada pelo juiz por não ter sido autorizada.
Nascido nos EUA, Sean foi trazido ao Brasil pela mãe, Bruna Bianchi, em 2004. Goldman passou a exigir o retorno do filho. Com a morte de Bruna, em 2008, a disputa passou a ser travada entre o americano e o segundo marido de Bruna, João Paulo Lins e Silva. Em junho, a Justiça ordenou o retorno do menino aos EUA, mas a execução foi suspensa por uma liminar.


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