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Ataques não
foram do PCC,
afirma Lembo
FÁBIO AMATO
DA AGÊNCIA FOLHA, EM SÃO JOSÉ
DOS CAMPOS
O governador Cláudio
Lembo (PFL) minimizou os
novos ataques registrados no
Estado de São Paulo. Ele negou que as ações estejam ligadas à transferência de detentos ligados ao PCC do
presídio de segurança máxima de Presidente Bernardes
para uma unidade de Avaré.
"A transferência dos líderes caracteriza uma reforma
do presídio de Bernardes e é
para dar maior conforto para
o próprio preso, ou seja, para
a preservação do direito à
dignidade humana que eles
têm. Portanto, são a favor do
preso essas transferências, e
não um ato de represália",
disse ontem Lembo na inauguração do Centro de Desenvolvimento da Tecnologia
Aeronáutica, em São José
dos Campos (91 km de SP).
O governador disse acreditar que os ataques não foram
praticados pelo PCC. Para
ele, trata-se de "uma ação
isolada de alguém que tenha
uma tendência criminosa,
uma tendência doentia".
"Não há uma preocupação
maior. Porque foram duas situações, uma em um banco
da capital em que foi simplesmente atirado álcool e
depois posto fogo", disse. "E
o outro caso, de uma base militar da PM, os primeiros laudos caracterizaram não como arma de fogo, mas sim
uma mera pedrada."
Lembo voltou a negar que
a polícia esteja investigando
uma possível ligação entre o
PCC e o PT, com base em diálogos de presos obtidos por
escutas telefônicas. "O que
existe são alguns depoimentos isolados de presos fazendo referências [ao PT]."
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