São Paulo, quinta-feira, 31 de agosto de 2006

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Ataques não foram do PCC, afirma Lembo

FÁBIO AMATO
DA AGÊNCIA FOLHA, EM SÃO JOSÉ DOS CAMPOS

O governador Cláudio Lembo (PFL) minimizou os novos ataques registrados no Estado de São Paulo. Ele negou que as ações estejam ligadas à transferência de detentos ligados ao PCC do presídio de segurança máxima de Presidente Bernardes para uma unidade de Avaré.
"A transferência dos líderes caracteriza uma reforma do presídio de Bernardes e é para dar maior conforto para o próprio preso, ou seja, para a preservação do direito à dignidade humana que eles têm. Portanto, são a favor do preso essas transferências, e não um ato de represália", disse ontem Lembo na inauguração do Centro de Desenvolvimento da Tecnologia Aeronáutica, em São José dos Campos (91 km de SP).
O governador disse acreditar que os ataques não foram praticados pelo PCC. Para ele, trata-se de "uma ação isolada de alguém que tenha uma tendência criminosa, uma tendência doentia".
"Não há uma preocupação maior. Porque foram duas situações, uma em um banco da capital em que foi simplesmente atirado álcool e depois posto fogo", disse. "E o outro caso, de uma base militar da PM, os primeiros laudos caracterizaram não como arma de fogo, mas sim uma mera pedrada."
Lembo voltou a negar que a polícia esteja investigando uma possível ligação entre o PCC e o PT, com base em diálogos de presos obtidos por escutas telefônicas. "O que existe são alguns depoimentos isolados de presos fazendo referências [ao PT]."


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