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Ativistas pressionam por vistoria no Royal

GUSTAVO MIRANDA COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

Cinco dias após a retirada de 178 cães da raça beagle do Instituto Royal, em São Roque (a 66 km de São Paulo), ativistas em defesa de animais pressionaram políticos da cidade a fechar o cerco contra o laboratório.

Um grupo se reuniu com o prefeito, Daniel de Oliveira Costa (PMDB), e com integrantes da Comissão Especial de Inquérito aberta na Câmara Municipal para investigar a atuação do instituto.

Eles pedem que a comissão faça uma vistoria no prédio do Instituto Royal.

Segundo o ativista Fábio Chaves, há animais que foram deixados lá. Ele teme que os bichos morram de fome ou de sede. "Como ninguém consegue entrar no prédio, a gente não consegue saber se estão com água, com comida", afirmou.

O ativista disse que pretende montar vigília no local, para filmar o movimento de entrada e saída de veículos.

Inicialmente, o Royal informou que o prédio estava vazio. Depois, reconheceu que ratos foram deixados no prédio. Segundo o laboratório, "os animais estão sendo tratados por funcionários" e "não há risco de passarem fome e sede."

O prefeito de São Roque afirmou que notificou o instituto para que a prefeitura faça uma vistoria na área.

O objetivo dele, no entanto, é verificar se o local tem condições de funcionamento após a invasão dos ativistas, que danificou parte de sua estrutura. Ele diz temer as condições de segurança.

"Demos 24 horas para o Royal permitir amigavelmente a nossa vistoria. Se eles não aceitarem, vamos tomar medidas judiciais para conseguir. E se houver alguma irregularidade ou insegurança, vamos segurar [reter o documento] o alvará de funcionamento do instituto", afirmou o prefeito.

O instituto diz ter recebido a notificação da prefeitura na tarde de ontem. Afirmou também que seu centro de pesquisas "enviou todos os documentos pedidos pela prefeitura e que está rigorosamente dentro da lei". Mas não mencionou a possibilidade de uma vistoria no local.


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