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Caça ao iPad Roubado, professor rastreia tablet, aciona a PM, mas fica sem o aparelho ANDRÉ MONTEIRODE SÃO PAULO O iPad do professor Ivan, 41, não faz parte da última geração de tablets, mas foi caçado como se fosse o mais recente lançamento da Apple. O aparelho foi roubado quando ele chegava em casa, na região de Moema (zona sul de SP), na noite de domingo. Sua sorte foi ter um aplicativo que rastreia o iPad. O azar foi encontrar tanta dificuldade para recuperá-lo. Após o assalto, Ivan acionou a polícia. Uma patrulha chegou a percorrer com ele ruas da região, tudo em vão. De volta a sua casa, Ivan lembrou do aplicativo de rastreamento -o Find my iPad. Com o iPhone localizou o aparelho roubado e começou a acompanhar seu deslocamento pelas ruas da cidade. Outra equipe da PM foi a sua casa, mas os policias disseram que o local onde estava o tablet era fora de sua área de atuação. Ivan foi orientado a procurar PMs na região. Fez isso, mas quando encontrou os policiais o aplicativo já indicava outro local. Frustrado, voltou para casa e passou a acompanhar a andança do tablet por vias como a av. dos Bandeirantes, r. Vergueiro e marginal Tietê, até o sinal parar dentro de um condomínio em São Bernardo do Campo, à 0h12. Ligou para a PM diversas vezes. "As orientações eram conflitantes, cada ligação era uma coisa mais descabida que a outra. Me senti desamparado pelo Estado." No dia seguinte, encontrou uma equipe da PM próximo ao condomínio. Não puderam fazer nada sem mandado. No 7º DP, Ivan registrou a ocorrência. O suspeito foi detido na rua e reconhecido pelo professor. O final, porém, não foi o que Ivan esperava. Testemunhas não foram ao DP reconhecer o suspeito. "Sem elementos mais convincentes, nenhum juiz vai expedir mandado de prisão, ainda mais à noite", avalia o delegado Ivo Fontes. O homem detido disse que na hora do assalto estava em outro lugar e foi liberado após ser indiciado sob suspeita de roubo. Já Ivan diz já ter desistido de recuperar seu iPad. A PM afirma que precisa de mais detalhes para responder sobre o caso do professor. Em situações assim, orienta que a vítima ligue para o 190 e explica que os policiais podem ir ao local indicado. Texto Anterior | Próximo Texto | Índice | Comunicar Erros |
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