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Carnaval 2014

Não é brinquedo

Mocidade e União da Ilha, que falou das brincadeiras de crianças, empolgaram; homenagem da Imperatriz a Zico faz Sapucaí viver noite de Maracanã

DO RIO

Depois de um domingo com desfiles grandiosos, mas pouco empolgantes, a segunda noite na Sapucaí foi aberta com três apresentações que contagiaram, de Mocidade, União da Ilha e Imperatriz Leopoldinense, e uma decepção, o fraco desfile da atual campeã, a Vila Isabel.

A Imperatriz tinha um trunfo que faria mesmo o mais fraco dos desfiles levantar as arquibancadas: seu enredo sobre o ídolo flamenguista Zico.

A apresentação fez a avenida ter um dia de Maracanã em áureos tempos. Reuniu ídolos rubro-negros, como Júnior, Adílio e Nunes, e rivais históricos, como os vascaínos Roberto Dinamite e Edmundo.

A farra começou antes mesmo de a escola começar seu desfile, quando um dos puxadores da escola começou a cantar "Parabéns pra você" para o ex-jogador, que completava 61 anos. Continuou com o hino do Flamengo entoado pelo público ""ou, pelo menos, por parte dele.

Um dos autores do samba-enredo da escola, o cantor e compositor Elymar Santos explicou o motivo de sua primeira incursão nesse terreno. "Não conheço bem a história de Maria Joaquina, disso ou daquilo. Mas do Zico eu conheço", afirmou.

A noite de segunda começou com a apresentação da Mocidade. Penúltima colocada no ano passado, quando fez uma fraquíssima apresentação com um enredo igualmente fraco, sobre o Rock in Rio, a Mocidade entrou na avenida com fome de título.

Com enredo dedicado a Pernambuco, o desfile homenageou também o carnavalesco Fernando Pinto, ícone da agremiação nos anos 80. A comissão de frente da escola, assim como o primeiro casal de mestre-sala e porta-bandeira, tinham fantasias futuristas, em alusão ao samba "Ziriguidum-2001", de 1985, ano em que se sagrou campeã.

A bateria deu um espetáculo, com direito a sanfona e bossa de forró nas paradinhas. Sua rainha foi a atriz Mariana Rios, que, diferente de outras rainhas, que apelaram para fantasias com tule cor da pele bordado, o chamado "nude", para esconder imperfeições, entrou com barriga, pernas e braços de fora.

Desfilar depois da apresentação da Mocidade era tarefa ingrata, mas a União da Ilha também conseguiu boa resposta com seu enredo que tratava do universo infantil, apesar de suas visíveis limitações orçamentárias.

Suas alas e carros alegóricos reproduziam brinquedos e brincadeiras de criança, além de personagens infantis de ficção, de Pinóquio aos bonecos de "Toy Story".

Na comissão de frente, em formato de baú de brinquedos, dois bailarinos faziam acrobacias incríveis apoiados em hastes elásticas. A escola, porém, teve problema com um carro. Um telão envergou para frente, deixando o principal destaque pendurado em situação delicada por cerca de 30 minutos.

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Imagina na Copa
Tanto no Sambódromo do Anhembi, em São Paulo, na sexta e no sábado, quanto no do Rio, domingo e ontem, houve problemas com a cobertura 3G durante os desfiles

Samba com choro
Dudu Nobre, compositor do samba da Mocidade, encerrou o desfile às lágrimas, no final da noite de ontem, emocionado com a apresentação da escola

Beijo gay sertanejo
O carro Caruaru Disco Club, da Mocidade, trouxe dois bonecos homens dançando coladinhos. Os outros casais eram formados por homens e mulheres


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