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Prazo para planos de saúde começa com falhas no 1º dia

Cinco operadoras foram testadas pela reportagem, mas só 1 cumpriu regra

Norma, em vigor desde ontem, determina que consultas com pediatras, por exemplo, ocorram em até 7 dias

DE SÃO PAULO
DO "AGORA"

Entrou em vigor ontem a norma que estabelece um prazo máximo para marcações de consultas e de exames por planos de saúde.

Mas de cinco operadoras testadas, somente uma cumpriu todos os novos prazos máximos.

A reportagem ligou para cinco planos -SulAmérica, Marítima, Greenline, Medial e Unimed Paulistana- solicitando médicos e buscou dois consultórios de cada especialidade. Depois, tentou consulta em cardiologia, ginecologia, pediatria e clínica geral. A Greenline foi a única que cumpriu todos os prazos.

A Marítima diz que não tem rede própria e que o segurado tem a opção de escolher os médicos de sua confiança. A SulAmérica, que atende às determinações da ANS (Agência Nacional de Saúde Suplementar) e que o segurado deve comunicar a Central de Atendimento. As outras não responderam até a conclusão desta edição.

A FenaSaúde (representante das operadoras) diz que elas estão preparadas para atender aos prazos.

NOVA REGRA

A resolução da ANS prevê que consultas com pediatras, clínicos e cirurgiões-gerais, ginecologistas e obstetras não podem demorar mais que sete dias (ver quadro ao lado).

Mas isso não significa que os prazos tenham de ser seguidos pelo médico escolhido. Por exemplo: caso um pediatra não esteja disponível no período, outro médico da rede deve ser contatado.

Se o paciente não encontrar nenhum que atenda no prazo, deve procurar o plano. Caso ele não resolva, uma queixa deve ser registrada na ANS. Ontem, a agência disse que não seria possível fazer um balanço do primeiro dia da regra.

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