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USP expulsou alunos por 'ativismo político', diz estudante punida Ex-diretora de associação da moradia estudantil nega ter participado de invasão
Uma das estudantes expulsas pela USP por conta da invasão de um prédio, Amanda Freire de Sousa, 29, afirmou ontem que nem participou da ocupação.
"A eliminação é um jogo político. As pessoas foram escolhidas pelo seu ativismo político", disse. O ato de moradores do Crusp (moradia estudantil) reivindicava mais vagas para moradia. As salas pertenciam anteriormente ao Crusp e, ocupadas, passaram a abrigar alunos. Mesmo após ordem da Justiça para reintegração de posse, a situação não foi resolvida. A reitoria diz que, durante o ato, sumiram documentos, computadores e 12 toneladas de comida. E que "no processo encontram-se comprovados os ilícitos graves (...), que não se limitaram a protestos, nem somente a ocupar o espaço público". Aluna de filosofia e ex-diretora da associação de moradores do Crusp, Amanda diz que os manifestantes devolveram tudo o que estava no prédio. Mãe de recém-nascido, ela disse que já recebeu carta para deixar a moradia estudantil. Afirmou que recorrerá da expulsão -ainda define com advogados se internamente ou na Justiça- e que não pertence a partido político. Ontem, houve ato na USP contra as expulsões, com 100 pessoas, segundo a reitoria, e 150, conforme o Diretório Central dos Estudantes. A Folha não conseguiu localizar os outros alunos expulsos. Leis os principais trechos da entrevista com Amanda: -
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A USP diz que sumiram equipamentos, papéis e comida...
Por que houve a invasão? |
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