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Queixas contra as empresas aéreas batem recorde no Rio

Após dia de caos, volume de reclamações formais de passageiros explode

Cancelamento de voos lidera em número de críticas nos juizados dos aeroportos Santos Dumont e do Galeão

DIANA BRITO
DENISE LUNA
DO RIO
RICARDO GALLO
DE SÃO PAULO

Os juizados dos aeroportos do Rio bateram recorde de recebimento de queixas anteontem, quando o mau tempo fechou o Santos Dumont e levou ao cancelamento de voos, transferidos para o Galeão.

Reflexo do dia anterior, a manhã de ontem também teve filas e atrasos. À tarde a situação se normalizou.

No Santos Dumont, 72 passageiros reclamaram de empresas aéreas, maior volume desde 3 de janeiro de 2011.

No Galeão foram 91 reclamações; a última vez que tantas pessoas recorreram ao juizado do aeroporto foi em 7 de novembro de 2010, também devido ao mau tempo.

Os dois juizados atendem em média 20 pessoas por dia.

Os passageiros reclamaram principalmente de não terem sido assistidos em meio à confusão. A Gol e a Webjet encabeçaram a lista.

DIREITOS E QUEIXAS

Resolução da Anac obriga as empresas a oferecer acesso a telefones, alimentação e hospedage.

Nem todo mundo conseguiu, porém. "Estou tentando sair do Santos Dumont há 11 horas. Não me ofereceram um copo de água, um voucher de táxi ou o que quer que seja. Eu paguei todas as despesas", disse pela manhã a publicitária Cláudia Tannous, 35, cujo voo foi cancelado duas vezes.

Com um filho de dois anos, ela ia do Santos Dumont para São Paulo, pela Gol.

"Fui registrar queixa e falaram que o sistema da Gol está com problema. Demorei 50 minutos para fazer minha reclamação no 0800 e só agora remarcaram o meu voo."

"É muita informação desencontrada", diz Anilza Lima, 45, que queria voltar a SP ontem. Ela diz que desistiu de voltar ao Rio no Carnaval.

A Infraero relacionou o aumento das reclamações a uma campanha feita para incentivar queixas.

A Gol diz que vai apurar o que ocorreu. Afirma que precisou fazer ajustes na malha por conta dos problemas de anteontem e que deu assistência aos passageiros.

A Webjet diz ter seguido a lei e que concentrou esforços em colocar os passageiros em voos ainda anteontem.

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