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Maria Lúcia do Valle Ribeiro da Silva (1938-2012) Os quindins e musses preparados por Batuta DE SÃO PAULOSeu forte na cozinha era o doce. Não havia festa de Natal, Ano Novo ou casamento na família em que os quitutes preparados por Maria Lúcia do Valle Ribeiro da Silva não fossem o centro das atenções. Os casamentos dos filhos tiveram sua marca. Numa das festas, chegou a preparar mais de 20 musses. Tanto sucesso em relação ao dom culinário levou-a a vender as iguarias por um tempo, mas durou pouco. O acesso aos quindins e bons-bocados, favoritos da filha Maristela do Valle, jornalista, ficou, no fim, restrito ao ambiente familiar. Natural de São Paulo, Maria Lúcia era filha de um fazendeiro de café e de uma dona de casa. Na infância, no período em que aprendia as primeiras palavras, passou a responder "Batuta" sempre que lhe perguntavam o nome. Acabou virando apelido. O pai, de família tradicional, possuía uma fazenda de café em Itatiba -distante a 84 km da capital paulista- que ela e os irmãos herdaram. Devido a amigos em comum, conheceu o marido, Ênio Ribeiro da Silva, engenheiro e economista que também trabalhou como corretor de imóveis em São Paulo. Ficou viúva há cerca de dez anos. Segundo a família, Maria Lúcia era muito católica. Morreu ontem, aos 73 anos, em decorrência de uma cirrose hepática. Tinha o vírus da hepatite C. O velório acontece na Beneficência Portuguesa até as 10h de hoje, quando o corpo parte para o cemitério da Consolação, onde será o enterro, em São Paulo. Teve três filhos (além de Maristela, Luciana, publicitária, e Ênio, profissional de marketing) e os netos Kevin, Sophie, Francisco e Alissa. Texto Anterior | Próximo Texto | Índice | Comunicar Erros |
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