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Policiais de DF e Paraná ameaçam paralisação

Em Brasília, PMs querem equiparar os salários com os de agentes civis

No PR, policiais civis prometem parar já na manhã de sábado caso negociações com governo não avancem

DE BRASÍLIA
DE SÃO PAULO

Após os movimentos na BA e no Rio, PMs e bombeiros do DF e agentes civis do Paraná ameaçam entrar em greve. No primeiro, a partir do dia 2; no segundo, já no sábado.

No DF, onde os salários da categoria são os mais altos do país, os PMs aprovaram ontem estado de greve -farão "operação tartaruga" e não aplicarão multas de trânsito.

A categoria tem assembleia no dia 2. Se a negociação não avançar, os agentes prometem parar por tempo indeterminado. Reivindica equiparação com os salários da Polícia Civil e a reestruturação da carreira. Atualmente, o soldo é de R$ 622, valor que sobe com as remunerações para R$ 3.900.

"Os PMs e os bombeiros do DF ganham metade do que os agentes da Polícia Civil", disse Sérgio Aboud, presidente da Associação dos Oficiais do Corpo de Bombeiros Militares.

No PR, a assembleia aprovou indicativo de greve. O sindicato disse que, se o governo não ceder à reivindicação de reajuste de R$ 2.700 para R$ 5.000, a categoria para no sábado. Os policiais se disseram insatisfeitos com a proposta da gestão Beto Richa (PSDB) de 20% para os policiais civis e de 23% para os PMs.

Os PMs também consideraram a proposta insatisfatória, mas pretendem negociar.

A gestão Agnelo Queiroz (PT), do DF, informou que vai trabalhar para manter PMs bombeiros bem remunerados e equipados. O governo do PR disse que chegou ao limite do que poderia oferecer.

Em AL, os PMs aceitaram proposta do governo e suspenderam a ameaça de greve.

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