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Greve de ônibus termina em Curitiba depois de dois dias

Motoristas e cobradores terão aumento de 10,5%; eles pediam 15%

ESTELITA HASS CARAZZAI
DE CURITIBA

Terminou ontem, após dois dias, a greve de motoristas e cobradores de ônibus de Curitiba e região metropolitana.

Foi a primeira vez que a cidade, cujo sistema de transporte público depende exclusivamente dos ônibus, ficou sem veículos em circulação devido a uma paralisação geral.

Motoristas e cobradores receberão aumento de 10,5% (eles pediam 15%) e R$ 95 a mais de vale-refeição por mês -hoje, ganham R$ 105 para a alimentação; eles reivindicavam mais R$ 195. O salário passará a R$ 1.500 para motoristas e R$ 850 para cobradores.

A prefeitura discute se o reajuste aumentará o valor da tarifa -que hoje custa R$ 2,50- ou se custeará a diferença.

A Folha apurou que o custo real da tarifa será de cerca de R$ 2,80. Atualmente, o custo é de R$ 2,57 (a prefeitura banca a diferença de R$ 0,07).

O prefeito Luciano Ducci (PSB), afirmou que vai buscar alternativas para que o impacto à população seja o menor possível.

Cerca de 2,3 milhões de pessoas utilizam os ônibus de Curitiba diariamente.

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