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Batuque & buraco Salgueiro dá show na bateria, mas atraso de carros deixa vazio na avenida e pode prejudicar a escola
Coube ao Salgueiro dar o primeiro grande show de uma bateria no remodelado Sambódromo do Rio, com suas arquibancadas espelhadas e nova acústica. Aconteceu no início da madrugada de hoje. A grande sacada da escola, que homenageava a literatura de cordel, foi incluir forró e baião nas paradinhas. O público delirou. Mas de pouco serviu. Problemas na entrada dos carros e buracos na pista podem deixar a escola fora da lista de favoritas. Muito grandes e luxuosas, as alegorias tiveram dificuldade para fazer a virada da entrada da pista. Já no abre-alas, o Reino do Cordel, formou-se um buraco. O mesmo se repetiu no sexto carro. Mais uma vez, a desarticulação da direção da escola e da equipe joga por terra o trabalho do carnavalesco Renato Lage. "Não tem a ver com o tamanho dos carros. É responsabilidade de quem coloca a alegoria na avenida." Antes da Salgueiro e seu tema brasileiríssimo, duas escolas desfilaram, ambas com inspirações no exterior. A São Clemente lembrou os grandes musicais, com referências à Broadway e peças como "O Fantasma da Ópera" e "A Bela e a Fera". Trouxe como novidade enormes balões, do abre-alas ao último carro, com destaque para uma mulata de 20 m, sustentada por cabos. A União da Ilha falou sobre os Jogos de Londres e a preparação para Rio-2016. E complicou-se para misturar elementos britânicos e brasileiros, "misturar chá com cachaça", como dizia o samba. Na madrugada, as últimas três escolas desfilariam: Mangueira, Tijuca e Grande Rio. -
BEIJA-FLOR
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