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Em outro caso investigado, Unip alegou assédio da concorrência

RICARDO GALLO
FÁBIO TAKAHASHI
DE SÃO PAULO

A Unip apresentou anteontem a sua defesa ao Ministério da Educação, que investiga se a universidade selecionou só os melhores alunos para prestar o Enade. O teor não foi revelado, porque envolve "referências a pessoa e a outras entidades", afirmou ontem a Unip.

Em 2011, ao Ministério Público Federal, a Unip deu duas justificativas para uma situação idêntica --em que alunos medianos e ruins eram reprovados para que não prestassem o exame.

A Unip disse que:

1) o assédio da "concorrência" a fez perder alunos; daí ter havido menos estudantes no exame.

2) as avaliações internas se tornaram mais rigorosas porque a instituição havia ido mal no Enade em 2006; por isso, o grande número de reprovados nos cursos.

As justificativas foram dadas pela Unip em procedimento aberto pelo Ministério Público, após receber denúncia a respeito. O procedimento segue em apuração.

Instado a se posicionar na investigação, o MEC respondeu que entre as punições previstas estava a suspensão do vestibular da Unip, caso se comprovassem as irregularidades.

O ministério já havia aberto investigação sobre a universidade no ano passado.

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