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Próxima a bares, área onde Beto foi morto é conhecida pela boemia

JACIRA WERLE
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA, DE SYDNEY

Próxima a bares e casas noturnas de Sydney, a região onde Roberto Curti foi morto pela polícia é conhecida pela boemia.

Funcionário da loja de conveniência que teria sido invadida pelo brasileiro, Mouhemmed Farhan diz que, nas madrugadas de sábado para domingo, "as piores", fecha as portas da loja, por segurança, por causa dos bêbados.

Farhan, no entanto, estava de folga no dia -e o substituto, amigo do dono, não se atentou a essa regra, talvez por inexperiência, diz acreditar o paquistanês.

Foi a primeira e última noite daquele funcionário, afirma. "Se eu estivesse aqui, talvez fosse diferente."

Uma das suspeitas é que Beto, como era conhecido, furtou bolachas do local.

A INVASÃO

Sobre o nebuloso episódio que resultou na morte do brasileiro, Farhan ouviu dos outros funcionários que, por volta das 5h, um rapaz invadiu a área do caixa da loja.

Com sinais de "descontrole emocional", o invasor gritou que "era o mensageiro do Senhor". A polícia foi chamada pelos seguranças de uma loja da Apple nas imediações. O corpo do estudante foi achado 900 m depois.

As imagens do circuito interno estão com a polícia.

Ontem, a SBS, emissora de rádio estatal, entrevistou um funcionário da loja, segundo o qual não foi Beto quem invadiu o local.

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