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Veículo de acidente ficava exposto na sala de casa de Eike

Marcelo Correa
O empresário Eike Batista, em casa, com a Mercedes que atropelou o ciclista, em foto antiga
O empresário Eike Batista, em casa, com a Mercedes que atropelou o ciclista, em foto antiga

MORRIS KACHANI
DE SÃO PAULO

O empresário Eike Batista reservava espaço na sala principal de sua casa de 3.500 m² no Jardim Botânico, no Rio, para exibir a Mercedes-Benz SLR McLaren que seu filho Thor dirigia no sábado.

É um dos 14 carros pertencentes a Eike -na garagem, há Porsche, BMW e Toyota Hilux blindada, seu carro do dia a dia. Thor tem um Aston Martin DBS, comprado em 2011 por R$ 1,3 milhão.

A Mercedes SLR, adquirida por um valor entre R$ 2,5 milhões e R$ 3 milhões, é um carro com características de F-1. É o produto mais caro da montadora alemã. Nasceu para rivalizar com Ferraris.

Fruto de uma parceria entre a Mercedes e a escuderia McLaren, é capaz de atingir a velocidade de 100 km/h, saindo do zero, em 3,8 segundos -três vezes mais rápido que um carro 1.6 convencional, por exemplo. Sua velocidade máxima é de 332 km/h.

O sistema de frenagem é um dos pontos fortes. Os freios, que são de cerâmica, dilatam e superaquecem menos. Segundo o fabricante, o sistema usa sensores modernos para reduzir o espaço de frenagem, calculando e designando a pressão dos freios para cada roda a uma "velocidade-relâmpago".

O design, com portas de abertura vertical, é inspirado num modelo da Mercedes que foi dirigido pelo legendário piloto argentino Juan Manuel Fangio, nos anos 1950. Só 3.500 unidades do SLR foram fabricadas, de 2003 a 2009. No Brasil, há dois outros carros do mesmo modelo.

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