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João Baptista Molinari Araujo (1931-2012)

Chefiou uma fazenda experimental

ESTÊVÃO BERTONI
DE SÃO PAULO

Após se formar, João Baptista Molinari Araujo morou por 25 anos numa fazenda experimental em Campinas. O engenheiro agrônomo chefiou o local, um centro de pesquisas do Instituto Biológico.

Filho de agricultores que produziam pinga artesanal, nasceu em São João da Boa Vista (SP) e veio sozinho estudar na capital paulista. Foi aprovado em 13º lugar na Escola de Agricultura da USP, em Piracicaba (SP), onde se formou no final dos anos 50.

No centro experimental, dedicou-se a pesquisas no campo da defesa sanitária e vegetal. Publicou "Experiência para Combate à Verruga do Cafeeiro com Inseticidas Sistêmicos" e "Estudo sobre a Competição das Plantas Daninhas na Cultura do Milho".

Atuou também no Instituto Agronômico, no qual se aposentou, e esteve na França para fazer pesquisas bancadas pelo governo francês.

Foi da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência e um dos fundadores da Sociedade Brasileira de Herbicidas e Ervas Daninhas.

A mulher, a professora primária Martha, que é dez anos mais nova que o marido, João Baptista conheceu em Piracicaba. Casaram-se em 1962.

Ela lembra que o marido, após se aposentar, foi síndico do condomínio onde moravam. Gostava de cuidar dos jardins e de jogar conversa fora tomando cerveja e fumando seu cigarrinho de palha.

Para os netos, que sempre levava à escola, fazia churrascos nos finais de semana.

Morreu na quinta (15), aos 80, após um infarto. Teve dois filhos e quatro netos. A missa do sétimo dia será hoje, às 16h30, na paróquia Santa Rita de Cássia, em Campinas.

coluna.obituario@uol.com.br

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