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Bar Léo vendia chope Ashby como se fosse da Brahma

DO “AGORA”

Um dos locais mais tradicionais do centro paulistano, o Bar Léo, na República (região central de SP), foi fechado ontem por vender chope Ashby como se fosse Brahma.

Segundo a polícia, além de 18 barris de chope da Ashby, também foram encontrados no estabelecimento duas geladeiras cheias de alimentos vencidos e sem rastreabilidade (confirmação de procedência do produto).

A fraude vinha ocorrendo havia mais de um ano, segundo notas fiscais apreendidas.

O gerente Wilson França de Souza, 34, foi preso em flagrante, sem direito a fiança. Ele irá responder por três crimes contra relação de consumo: induzir o cliente ao erro, vender produto fora do prazo de validade e sem rastreabilidade.

Segundo a Secretaria de Estado da Segurança Pública, o chope Ashby é mais barato que o Brahma, vendido no estabelecimento a R$ 7.

De acordo com o delegado Marcelo Jacobucci, o próprio site do bar faz clara menção de que era abastecido diariamente pela Brahma.

O local foi lacrado e só poderá ser reaberto após resolver os problemas encontrados pela polícia.

Madir Milan, 77, gestora do bar, disse que só falará sobre os problemas "após tomar ciência do que está acontecendo". O advogado do estabelecimento, que não quis se identificar, também não se pronunciou sobre o caso.

Milan também foi autuada, mas deve responder em liberdade. A denúncia sobre o chope foi feita anteontem por um cliente que frequenta o bar há 15 anos e pediu para não ser identificado.

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