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Rodoanel norte vai desapropriar área de 1.400 Pacaembus Alckmin assina decretos declarando 2.500 imóveis de utilidade pública para a maior obra viária de sua gestão Estado reconhece que rodovia pode não ficar pronta na atual gestão; governo desiste de fazer acesso à marginal Tietê JOSÉ BENEDITO DA SILVADE SÃO PAULO O governador Geraldo Alckmin (PSDB) assinou ontem decretos para desapropriar cerca de 2.500 imóveis localizados no percurso do trecho norte do Rodoanel, a maior obra viária de sua gestão. A área, equivalente a 1.400 campos de futebol como o do Pacaembu, engloba uma faixa de 130 m, em média, ao longo de 47,4 km de rodovia. Laurence Casagrande Lourenço, diretor-presidente da Dersa (que gerencia o projeto), diz que as desapropriações ocorrerão até 2014. A maioria dos imóveis é de terrenos urbanos, mas há propriedades rurais e casas. A via ligará o trecho oeste à via Dutra, com acesso ao aeroporto de Cumbica. O traçado, que margeia a serra da Cantareira, terá de três a quatro faixas por sentido, sete túneis e 111 pontes e viadutos. A expectativa é que ela receba 65 mil veículos por dia, sendo 17 mil caminhões retirados da marginal Tietê. O governo desistiu do acesso ao Rodoanel pela avenida Inajar de Souza (zona norte). A prefeitura temia adensamento populacional, danos ambientais e impacto negativo na marginal Tietê. "A prefeitura fechou questão, e o governo respeitou", disse. ATRASO O governo, que falava em entregar a via em 2014, último ano da gestão, agora admite que isso pode ficar para 2015. O atraso é decorrência de suspensões da licitação das obras pelos tribunais de contas da União e do Estado. Questionamentos ao edital adiaram em quatro meses o desfecho da licitação, agora previsto para abril ou maio. A obra, estimada em R$ 6,5 bilhões, terá verba do Estado, União e BID (Banco Interamericano de Desenvolvimento). Texto Anterior | Próximo Texto | Índice | Comunicar Erros |
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