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Cadeira de brinquedo foi mexida antes do acidente

Trabalhador foi ouvido em vistoria no parque

MARÍLIA ROCHA
DE CAMPINAS

Um técnico de manutenção do Hopi Hari mexeu no dispositivo de segurança da cadeira do brinquedo La Tour Eiffel, sem saber como ele funcionava, antes do acidente que matou, em fevereiro, a estudante Gabriella Yukari Nishimura, 14.

Esse pode ter sido um dos motivos que levou a trava do assento a ficar aberta durante a operação do elevador, segundo o Ministério Público do Trabalho, permitindo que a jovem sentasse na cadeira desativada.

O médico perito do MPT Felipe Reis ouviu esse trabalhador durante a vistoria feita no parque no mês passado e se disse surpreso com a informação. "A troca de um dispositivo daquela cadeira foi feita por um técnico que desconhecia a funcionalidade do equipamento."

Segundo Alberto Toron, advogado do Hopi Hari, o funcionário trabalha há mais de um ano no parque e é habilitado pelo Crea (conselho de engenharia).

Ele disse que é "risível" afirmar que o técnico não conhecia o dispositivo e que é "impossível aceitar essa afirmação como verdadeira".

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