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Tática é utilizada pela polícia em grandes eventos

DE SÃO PAULO

A estratégia de alguns shoppings de utilizar seguranças à paisana é a mesma que as polícias colocam em prática em grandes eventos, como shows, manifestações populares e jogos de futebol.

Quando há suspeita de que pode haver conflitos ou delitos (como venda de drogas ou dano ao patrimônio), as polícias infiltram agentes na multidão.

"Se existe algum infiltrado, a resposta pode ser mais rápida por parte da segurança. Mas isso não funciona em shoppings", afirma Everaldo Mariz, ex-policial federal e hoje consultor em segurança.

Ele defende a vigilância ostensiva como a melhor arma contra crimes. "Não há nem amparo legal para essa atividade à paisana."

Também consultor em segurança, Emir Pinho discorda. Segundo ele, não há impedimento para a atividade desde que o segurança seja treinado, esteja vinculado a uma empresa credenciada na Polícia Federal e não porte armas.

Pinho diz que costuma orientar seus clientes a adotar a tática do disfarce. Para o especialista, porém, só vigias disfarçados não resolvem o problema de segurança dos centros de compras.

"Precisa ter circuito interno de TV com identificação facial, planos de segurança específicos, seguranças armados nas saídas, entre outros", diz.

Os shoppings Cidade Jardim, Higienópolis e Bourbon disseram que não poderiam comentar seus planos de segurança.

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