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CPTM com nova cara só em 2015, afirma secretário

EDUARDO GERAQUE
DE SÃO PAULO

A nova cara da CPTM, com composições chegando em intervalos de três minutos e de sistemas elétricos menos vulneráveis, vai surgir só na próxima gestão, em 2015, segundo o secretário, Jurandir Fernandes.

"A CPTM já é uma empresa que mudou. Mas a mudança total, tenho uma certeza muito forte, virá em 2015", afirma ele.

Em entrevista à Folha, em seu gabinete na rua Boa Vista, no centro, o secretário admitiu que a performance da CPTM, em números de falhas, piorou no início de 2012 em relação ao ano passado.

Mas afirmou que a situação daqui até 2015 só tende a melhorar. "Recebemos 40 milhões de pessoas a mais neste ano. Mas não estamos em uma situação de colapso. A nossa vontade é de nos aproximarmos dos números de falhas registrados em 2011", afirma Fernandes.

IMPACTO

Pelos números oficiais, a CPTM registrou 2,1 falhas por milhão de quilômetros rodados no primeiro trimestre deste ano. Contra 1,6 nos 12 meses de 2011. Um aumento de 30%.

O governo só considera como falha digna de nota aquelas que realmente impactam negativamente a vida do passageiro.

"São computadas aquelas em que existe a necessidade de solicitar o Paese [sistema de ônibus que liga trecho da rede afetado por uma falha técnica]".

Em vez de números absolutos, os índices de segurança operacional divulgados pelos grandes sistemas metroferroviários do mundo consideram a relação entre problemas e milhões de km rodados por um trem.

Em termos mundiais, apesar de as comparações nem sempre serem muito precisas, a CPTM está em um nível intermediário.

O secretário da gestão Alckmin (PSDB), que também é professor da Unicamp, diz que entrega, até dezembro de 2014, mais 44 quilômetros de rede da CPTM. Além de 91 novos trens.

"Não vou conseguir entregar todos eles até 2014. Alguns ficarão para 2015".

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