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Cláudio Jacoponi (1931-2012) Engenheiro zen e a dívida com Pelé ESTÊVÃO BERTONIDE SÃO PAULO Cláudio Jacoponi endividou-se com Pelé no dia em que conheceu a mulher, Cloris. O jogador, sem saber, foi responsável por unir o casal. Filho de uma pianista (e cantora lírica) e de um gerente de banco, Cláudio nasceu em Jundiaí (SP), mas mudou-se ainda criança para Santos. Já Cloris, piracicabana, vivia em Campinas (SP) quando decidiu ir ao litoral para ver o ídolo Pelé em campo. Cláudio e Cloris se viram no estádio depois do jogo, reencontraram-se no ônibus, e ele resolveu descer no mesmo ponto dela. Casaram-se no começo da década de 60. Em São Paulo, ele se formou em engenharia pela Poli-USP. Teve atuação política e até presidiu a UEE (União Estadual dos Estudantes), lembra a única filha, Cláudia. Segundo ela, o pai já tinha, há 50 anos, ideias hoje consideradas comuns, mas que na época não eram, como preocupação com ecologia, energia e alimentação saudável. Era vegetariano, zen e naturalista. A filha brinca que, quando criança, não podia sequer judiar de um inseto. Especializado em transportes, dirigiu a CMTC (Companhia Municipal de Transportes Coletivos) nos anos 60. No Instituto de Engenharia, coordenou a Divisão Técnica de Circulação e Transportes. Formado também em administração pela FGV, foi assessor de Sebastião Camargo, fundador da Camargo Corrêa e diretor da holding Morro Vermelho, do mesmo grupo. Esteve ativo até 2001, quando teve uma septicemia, que levou os médicos a dizerem que não iria sobreviver. Morreu na sexta (13), aos 80 anos, em decorrência de problemas renais. Deixa dois netos. Texto Anterior | Próximo Texto | Índice | Comunicar Erros |
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