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Aos 13, Alves foi 'peão' na fazenda do pecuarista

DO ENVIADO A GOIÂNIA

Aos 13 anos, Aparecido Souza Alves começou a trabalhar na fazenda do pecuarista Lázaro Costa.

Ele era "peão", conta, fazendo todo o tipo de serviço pesado no local.

Deixou o trabalho pouco mais de um ano depois por conta de uma discussão com o patrão, uma de suas vítimas no último dia 28.

O rapaz, dizem parentes, sempre teve fama de brigão.

A infância e a adolescência de Alves foram em um assentamento rural de Doverlândia.

Nos últimos quatro anos, ele morou em Brasília, onde trabalhava como garçom.

Saiu de lá após nova briga -desta vez com um colega-, conforme um familiar (que pediu para não ser identificado) disse à Folha.

Segundo esse parente, a família de Alves ficou surpresa ao saber que ele havia confessado os crimes.

Mas, agora, ninguém quer mais se relacionar com o rapaz porque ele envolveu um irmão e o pai no crime.

Após uma breve investigação, os policiais disseram que nenhum dos dois tinha relação com as mortes.

O irmão, soldado do Exército, chegou a ser detido, mas conseguiu comprovar que no momento das mortes estava em um quartel em Jataí, cidade que fica a quase 200 quilômetros de distância do local do crime.

O pai, segundo a própria polícia, não tem a menor condição física de envolvimento no caso.

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