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Decisão do STF libera bicheiros do Rio de prisão

Condenados em 1ª instância, chefes do jogo na cidade vão responder em liberdade

DO RIO

O ministro Marco Aurélio Mello, do STF (Supremo Tribunal Federal), determinou que chefes do jogo do bicho, presos no Rio desde 14 de março, fossem soltos.

Aílton Guimarães Jorge, o capitão Guimarães, Aniz Abraão David, o Anísio da Beija-Flor, Antonio Petrus Kalil, o Turcão, e mais 20 pessoas vão responder em liberdade ao processo em que já foram condenados em primeira instância.

Eles foram condenados em março pela juíza Ana Paula de Carvalho, da 6ª Vara Federal Criminal do Rio, por integrarem a máfia do jogo no Rio.

O habeas corpus determinando a soltura, pedido pelo advogado Nelio Machado, que defende o Capitão Guimarães e seu sobrinho Julio Cesar Sobreira, foi concedido no dia 1º e se estende aos outros condenados.

Em sua argumentação, Machado cita decisão anterior que previa que o grupo respondesse em liberdade até a sentença final.

Em nota, o secretário de Segurança Pública do Rio, José Mariano Beltrame, criticou a decisão do STF. "É muito desgastante para as polícias e para a sociedade ver esses criminosos sendo presos várias vezes e, depois de algum tempo, eles conseguirem de volta sua liberdade para cometer novos crimes." O STF não comentou a nota.

Os bicheiros foram condenados com base na operação Hurricane, deflagrada pela Polícia Federal, em 2007. O processo durou cinco anos.

Anísio e Turcão cumpriam prisão domiciliar. Capitão Guimarães estava preso em Bangu 2, na zona oeste do Rio.

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