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Programa começa em favela com menor cracolândia

DO RIO

O início do programa federal contra o crack ocorreu numa cracolândia pequena por exigir menos policiais, diz Rodrigo Bethlem, secretário de Assistência Social.

Segundo ele, o município receberá R$ 40 milhões para construir unidades de saúde e atendimento de usuários de crack.

"Se fizéssemos no Jacarezinho ou em Manguinhos [com cracolândias maiores], precisaríamos de cerca de mil policiais. A operação policial é secundária, serve para dar apoio às ações sociais", disse.

A psicóloga Sabrina Bonfatti, da Fundação São Martinho, criticou a presença de policiais na ação. "Que usuário de drogas vai procurar assistentes sociais que chegam com a polícia?"

Paulo Silveira, do movimento Rebomeg (Respeito é Bom e eu Gosto), atribuiu a ação à realização, no aterro do Flamengo (perto dali), da Cúpula dos Povos durante a Rio+20, em junho.

Bethlem diz que os assistentes também ajudarão moradores a serem incluídos em programas sociais. E negou vínculo com a conferência. "Escolhemos um lugar que exigia aparato menor, que a rede da prefeitura pudesse atender. Não podemos dar um passo maior do que a perna."

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