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Greve atinge 70% das universidades federais

DE SÃO PAULO
DO RIO
DE PORTO ALEGRE

Em dez dias de greve, quase 70% das universidades federais do país estão parcialmente ou totalmente sem aulas. Na Grande São Paulo, a greve na Unifesp (Universidade Federal de São Paulo), uma das 41 instituições paradas (de um total de 59), é praticamente de 100%.

Na Universidade Federal do Rio de Janeiro, a paralisação não é total: cerca de 70% dos docentes aderiram ao movimento. Segundo a vice-presidente regional da Andes (Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior), Sônia Lúcio Rodrigues de Lima, as quatro universidades federais do Estado aderiram parcialmente à greve dos professores.

"O nosso movimento tem dois eixos centrais: a reestruturação da carreira e a melhoria da infraestrutura educacional", afirma Marina Barbosa, presidente da Andes.

Todas as universidades federais em greve são da Andes (Conlutas, ligada ao PSTU). Outras, adeptas da Proifes (CUT, ligada ao PT, partido governista), não pararam.

De acordo com a dirigente sindical, assistente social da Universidade Federal de Viçosa, a categoria discute desde agosto de 2010 com o governo. "Como as propostas não mudaram desde lá resolvemos tomar a medida extrema da greve", afirma.

Uma das exigências salariais é o aumento do piso.

"Queremos que o piso mude dos atuais R$ 557, 51 para R$ 2.329,35, valor calculado pelo Dieese", afirma Marina.

O governo anunciou que vai aumentar em 4% a remuneração dos professores, mas a Andes reitera que vai continuar com a greve mesmo assim.

O Ministério da Educação classifica a greve dos professores das instituições federais como precipitada e sem nenhuma justificativa.

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