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Prefeitura concede Habite-se ao shopping JK

Empreendimento diz esperar apenas alvará de funcionamento e, segundo lojistas, prevê abrir as portas amanhã à tarde

Para Ministério Público, porém, decisão judicial que impediu inauguração em abril continua valendo

CRISTINA MORENO DE CASTRO
DE SÃO PAULO
MARIANA RIOS
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

A Subprefeitura de Pinheiros emitiu ontem a certidão de conclusão de obras, ou Habite-se, para o shopping JK Iguatemi, na esquina das avenidas Nações Unidas e Juscelino Kubitschek, no Itaim Bibi, zona oeste de São Paulo.

Com isso, o shopping diz esperar apenas a emissão do alvará de funcionamento para abrir as portas. E acredita que isso ocorra ainda hoje, porque enviou e-mail aos lojistas estimando que "a inauguração do shopping acontecerá a partir de sexta-feira próxima, à tarde".

A emissão do Habite-se só foi possível após a CET (Companhia de Engenharia de Tráfego) emitir um termo parcial que atesta que o empreendimento, ao alargar um trecho da marginal Pinheiros, cumpriu as exigências para minimizar o impacto que vai causar ao trânsito.

Para o Ministério Público, no entanto, a decisão judicial que impediu a abertura em abril -época pretendida pelo shopping- continua valendo. Essa decisão condiciona o início das atividades no local à emissão de um termo definitivo, que a CET só vai conceder após a construção de um viaduto, ainda nem iniciado.

A Promotoria não informou se pretende contestar judicialmente a inauguração.

LOJAS PRONTAS

Ontem o dia foi de intensa movimentação no shopping.

Pela manhã, funcionários e lojistas limpavam e arrumavam vitrines, enquanto técnicos de telefonia concluíam serviços do lado de fora.

Caminhões descarregavam mercadorias pela entrada de serviços. Os acessos principais estavam fechados e protegidos por seguranças.

Segundo lojistas ouvidos pela Folha, mais de 90% das lojas já estão prontas para a inauguração -com manequins vestidos, prateleiras ocupadas e estoque abastecido. Os bancos que ficam na área de circulação já estão sem as capas de proteção.

"Estamos prontos há um mês e meio", disse Paula Franjolli, gerente da loja Hector Alberttazzi.

A estimativa de Mariana Schvartsman, 24, sócia da Talchá, é de um prejuízo de mais de R$ 600 mil pelo período em que a loja ficou fechada, pagando o salário dos 12 funcionários e o estoque de chás.

Lojas que esperavam abrir a tempo do Dia dos Namorados já substituíram os produtos de destaque das vitrines.

Funcionárias de uma loja de artigos esportivos afirmaram que desde segunda-feira os preparativos para a conclusão da arrumação estão sendo agilizados. Segundo elas, a equipe da loja estava contratada há tempos.

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