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Outro lado

Acusações feitas para a Promotoria são todas falsas, afirma secretário

DE SÃO PAULO

O secretário Orlando Almeida Filho disse que todas as acusações que fazem contra ele são falsas, criticou a Promotoria por ter divulgado a investigação à Folha antes mesmo de ouvi-lo e afirmou que pretende ir hoje mesmo se explicar aos promotores.

Em relação à boate Romanza, Almeida afirmou que o estabelecimento não podia funcionar na avenida Nove de Julho, por isso determinou sua interdição. Porém, após a mudança de endereço, a casa funciona normalmente.

Ele nega ter pedido propina para fechar o estabelecimento em 2009 e disse que um policial militar que o acompanhou durante a fiscalização foi indicado como testemunha dele na delegacia.

Sobre a outra boate que teria pago R$ 500 mil para permanecer aberta, ele disse que o local está totalmente regularizado e que a vistoria da prefeitura foi feita com a presença da promotora que investigava o caso.

Almeida Filho também diz que Oscar Maroni, seu desafeto e dono da boate Bahamas, não tem credibilidade para acusá-lo.

"Eles [os promotores] ficam ouvindo dono de boate, travesti, esse cafetão do Maroni. É essa gente que está sendo ouvida pelo Ministério Público? Acho que essa gente que está aí [os promotores] não tem mais experiência que eu, que tenho 62 anos de idade e 50 anos de trabalho."

Almeida disse que uma acusação como essa pode ser prejudicial à sua imagem, mesmo tendo partido de pessoas sem credibilidade

"Eu trabalho com o mercado imobiliário. A coisa mais importante para mim é minha credibilidade", disse Almeida Filho, dono de uma imobiliária, empresa para a qual deve voltar em 2013, com o fim do mandato de Kassab.

Ele convidou a reportagem a acompanhá-lo ao Ministério Público para ouvir suas explicações.

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