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Skatistas têm 13 parques públicos, maioria na periferia

DE NOVA YORK

Skatistas adolescentes mergulhados em drogas e sexo casual causaram certo escândalo no filme "Kids", do diretor e fotógrafo norte-americano Larry Clark.

Em 1995, filmado na Washington Square, praça do Village, o filme reafirmou um certo clichê de marginalidade ligado ao skate.

Hoje, a violência em Nova York caiu tanto que se aproxima das estatísticas de pacatas capitais europeias e a Washington Square virou ponto nobre.

"O skate não enfrenta mais tanto preconceito, atinge todas as classes, mas começou na rua e era discriminado, como várias outras manifestações populares", diz Steve Rodriguez, presidente da Associação de Skatistas de Nova York e "pai" do "skate-park" do Lower East Side.

Nos conturbados anos 1970 e 1980, quando havia um toque de recolher informal em diversas áreas da cidade (época retratada nos violentos "Taxi Driver" e "After Hours", do cineasta Martin Scorsese), Nova York começou a abrir quadras de basquete públicas e ao ar livre nas áreas de maior violência, dando entretenimento e ocupação a milhares de adolescentes e jovens. Hoje, há cerca de 400 dessas quadras públicas.

O skate ainda está muito atrás. Há 13 parques públicos para skatistas em Nova York, a maioria (nove) nos distritos mais periféricos de Queens e Bronx. No verão, como agora, têm horário ampliado e ficam abertos até as 21h.

Em vários deles, os usuários ou seus responsáveis precisam assinar um termo de compromisso isentando a Prefeitura de Nova York de responsabilidade por acidentes causados pelas manobras mais radicais.

(RAUL JUSTE LORES)

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