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Em clima de nostalgia, pais se despedem do Playcenter Eles levaram os filhos ao local, que fecha amanhã
Pais na faixa dos 30 e 40 anos que passaram boa parte da infância brincando no Playcenter levaram ontem os filhos para conhecer o parque. Todos os brinquedos apresentavam alguma fila -o Tsunami, por exemplo, com mais de cem pessoas às 17h30- e o clima geral era de nostalgia. Afinal, o parque, que encerra suas atividades amanhã, aos 39 anos de idade, era ponto obrigatório de excursões escolares e familiares de boa parte dos paulistanos. "Vim pela primeira vez aos seis anos, com minha mãe e minha madrinha. Os shoppings não tinham brinquedos", disse o supervisor de call center Rogério Jofre, 43, que foi ao local com a mulher, dois filhos e um sobrinho. A dentista Fernanda Esteves, 33, foi com a mãe, a filha, duas irmãs e amigas para se despedir do parque. "Eu quis relembrar minha infância. Minha filha vai fazer seis anos e ainda não conhecia." Até as 17h, 5.088 ingressos tinham sido vendidos. O parque, que abre das 11h às 19h, tem capacidade para 12 mil. A memória afetiva dos frequentadores mais exigentes cobrava a presença de brinquedos que sumiram ao longo dos anos, como a Montanha Encantada. Mas ainda estavam lá os tradicionais carrossel, carrinho bate-bate e trem-fantasma, ao lado de outros mais modernos, como a Looping Star (montanha-russa). O auxiliar de confeiteiro José Roberto Ramos da Silva, 42, um dos funcionários mais antigos, com 16 anos de casa, diz que quando o parque decidiu fechar as portas -para reabrir, em 2013, com outro formato-, avisou aos cerca de 400 funcionários, que ficaram "abismados". "Eu esperava que eu fosse sair e o parque continuar; nunca imaginei ver ele fechando as portas", disse. Texto Anterior | Próximo Texto | Índice | Comunicar Erros |
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