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Proposta feita a professores grevistas é a final, diz ministro 'Não conheço nenhuma outra categoria que tenha proposta como essa", afirma Aloizio Mercadante Paralisação já dura mais de dois meses; principal sindicato dos docentes diz que greve deve continuar FÁBIO TAKAHASHIDE SÃO PAULO O governo não conseguirá melhorar a proposta de aumento aos grevistas das universidades federais, afirmou ontem o ministro da Educação, Aloizio Mercadante. Nesta semana, a gestão Dilma apresentou a segunda versão de reajustes, que vão de 25% a 40% até 2015. Antes, começavam com 12%. "Não conheço nenhuma outra categoria que tenha proposta como essa, neste momento de crise internacional", afirmou o ministro em entrevista à Folha. O principal sindicato diz que o salário deveria dobrar e que a greve deve continuar. Aponta que boa parte do reajuste será abatida pela inflação -indicador que deve somar ao menos 15% nos três anos, avalia o ministro. A greve dura mais de dois meses. Em São Paulo, a Unifesp e a UFABC seguirão na paralisação. A UFSCar indica que pode sair do movimento. A seguir, a entrevista em que Mercadante faz um balanço dos seus seis primeiros meses no ministério. -
Folha - O governo não poderia ter evitado essa greve?
A proposta feita pelo governo nesta semana é a final?
Mas já há universidades dizendo que manterão a greve.
Pensando sua gestão como um todo, afirma-se que ela será lembrada pelo sucesso ou fracasso na alfabetização das crianças de até oito anos.
A alfabetização já não deveria ter sido atacada?
O sr. é criticado por não defender os 10% do PIB para a educação [projeto que está no Congresso]. E pela falta de um plano para a educação. |
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