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Suspeito de assaltar mais de cem mulheres é preso

Ladrão agia perto de estações de metrô e pontos de ônibus, segundo a polícia

Homem usava uma faca de churrasco para abordar as vítimas na zona oeste da cidade e exigir suas bolsas

DO “AGORA”

A polícia deteve na tarde de anteontem um marceneiro de 30 anos suspeito de roubar mais de cem mulheres perto de estações de metrô e de pontos de ônibus na zona oeste nos últimos seis meses.

Segundo a polícia, em um guarda-roupas na casa de Rodrigo Apolinário dos Santos Silva, no Jardim Arpoador (zona oeste), foram apreendidos pelo menos 60 itens, entre bolsas e carteiras, além de sete telefones celulares das vítimas.

De acordo com a polícia, o suspeito usava uma faca de churrasco de mais de 30 centímetros de lâmina para abordar as vítimas e exigir suas bolsas.

De acordo com a polícia, o marceneiro cometeu seus crimes no Morumbi, Pinheiros e Butantã.

O marceneiro cometeu seus crimes nos bairros do Morumbi, Pinheiros e Butantã, segundo policiais civis que investigam o caso.

Os ataques ocorriam sempre entre as 5h e as 8h e as 17h e as 22h -horários de maior movimento de usuários de transporte público nos locais onde as vítimas eram assaltadas.

CELULAR

Policiais do 51º Distrito Policial, no Butantã, prenderam o marceneiro após uma enteada dele telefonar, anteontem, para amigas utilizando um telefone celular de uma das vítimas do suspeito.

A polícia rastreou os telefonemas, localizou as pessoas que conversaram com a jovem e, a partir do depoimento delas, chegou à casa de Silva.

A suspeita da polícia é que depois de roubar as bolsas, o marceneiro as vendia.

A polícia ainda não sabe se ele usava ou não um intermediário para passar o material roubado para frente.

SEM ANTECEDENTES

Segundo a polícia, o marceneiro não tinha antecedentes criminais e confessou em depoimento a autoria de todos os roubos.

Aos policiais civis ele disse ter iniciado a prática dos assaltos após ter perdido o seu emprego.

A Justiça estadual já decretou a prisão temporária de Silva por cinco dias.

A Polícia Civil, porém, já pediu a prisão preventiva do suspeito, para que ele responda ao processo na cadeia. A solicitação não foi julgada.

Até ontem, o marceneiro não tinha constituído defensor. A reportagem não localizou nenhum familiar do marceneiro ontem.

(LÉO ARCOVERDE)

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